Assistindo a todas as mudanças que têm vindo a ocorrer à nossa volta, algumas perguntas têm povoado a minha cabeça, quando mostram o que a tecnologia irá fazer por nós daqui a 15 anos....Frigorífico que fala? Carro que estaciona sozinho?
As máquinas ficam mais inteligentes, e nós?
A utilização dos recursos tecnológicos é um caminho sem volta. Às vezes, leva-se algum tempo para começar a dominá-los e muitas vezes cometemos vários erros.
E as escolas??? Como se preparam para os próximos 15 anos? E nós professores??
As escolas têm equipamentos, mas ainda somos verdadeiros recém-nascidos na maneira de utilizá-los. Para o domínio dessa tecnologia é preciso dispor de algumas horas, o problema é que durante período de tempo, novas tecnologias estão a ser desenvolvidas.
Com isso se exige do professor uma preparação e actualização, com o intuito de fornecer as ferramentas necessárias a motivar o aluno e ajudá-lo a produzir o seu conhecimento. O contacto com essas novidades amplia o horizonte dos educadores e apresenta com novas possibilidades pedagógicas.
As aulas expositivas, o papel, os trabalhos de campo, os trabalhos de laboratórios, as consultas na web, são recursos complementares, que devem ser utilizados de maneira integrada e inteligente. Exactamente o oposto do que se faz na educação convencional, que desperdiça o mais precioso de todos os recursos... o PROFESSOR, fazendo dele mero fornecedor de informações, quando deveria ser um organizador de situações de aprendizagem.
O que será daqui a 15 anos??? Eu não sei!! Só sei que, agora, os recursos tecnológicos devem ser utilizados como mais uma ferramenta eficiente na construção de conhecimentos, baseando-se em epistemologias que dêem primazia à acção do sujeito.
Neide Soares
"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
sábado, 7 de maio de 2011
14 perguntas e respostas sobre projetos didáticos
Eles trazem a vida real para a sala de aula, envolvem mais as crianças nas atividades e, com alguns conteúdos, são a melhor forma de trabalhar. Porém, ainda geram muitas dúvidas.
O que é projeto didático?
Projeto didático é um tipo de organização e planejamento do tempo e dos conteúdos que envolve uma situação- problema. Seu objetivo é articular propósitos didáticos (o que os alunos devem aprender) e propósitos sociais (o trabalho tem um produto final, como um livro ou uma exposição, que vai ser apreciado por alguém). Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto evita a fragmentação dos conteúdos e torna a garotada corresponsável pela própria aprendizagem.Os projetos estão mais populares do que nunca. Redes de todo o país incentivam o trabalho com essa modalidade e algumas escolas preveem no currículo os que serão realizados durante o ano. Boa notícia. Afinal, em muitos casos, eles ajudam a ensinar mais e melhor.
Quais as características de uma boa proposta?
Os projetos podem ser planejados e organizados de inúmeras formas, porém algumas ações são fundamentais:
1. Tema: delimitar e conhecer bem o assunto que será estudado e pesquisá-lo previamente.
2. Objetivos: escolher uma meta de aprendizagem principal e outras secundárias que atendam às necessidades de aprendizagem
3. Conteúdos: ter clareza do que as crianças conhecem e desconhecem sobre o tema e o conteúdo do trabalho.
4. Tempo estimado: construir um cronograma com prazos para cada atividade, delimitando a duração total do trabalho.
5. Material necessário: selecionar previamente os recursos e materiais que serão usados, como sites e livros de consulta.
6. Apresentação da proposta: deixar claro para a sala os objetivos sociais do trabalho e quais os próximos passos.
7. Planejamento das etapas: relacionar uma etapa à outra, em uma complexidade crescente.
8. Encaminhamentos: antecipar quais serão as perguntas que você fará para encaminhar a atividade.
9. Agrupamentos: prever quais momentos serão em grupo, em duplas e individuais.
10. Versões provisórias: revisar o que a garotada fez e pedir novas versões do trabalho.
11. Produto final: escolher um produto final forte para dar visibilidade aos processos de aprendizagem e aos conteúdos aprendidos.
12. Avaliação: prever os critérios de avaliação e registrar a participação de cada um ao longo do trabalho.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
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